Tuesday, June 18, 2013
Sunday, April 14, 2013
Friday, January 25, 2013
Wednesday, September 28, 2011
Monday, August 22, 2011
Como se encontra o cenário nacional e regional na política?
Vereadores, saúde, gastos...
Como se falar em número maior de vereadores em nossa cidade?...
...tendo em vista as condições precárias da Saúde em que vive Londrina?
A proposta de aumento de vereadores em Londrina que atualmente dispõe de 19 é para que se crie um numero de até 6 vereadores a mais chegando ao máximo de 25.
O que as partes dizem são interessantes, tanto os prós quanto os contras.
Quem é a favor do aumento do número de vereadores, supostamente, deveria ser contra, visto que o teto utilizado pelos mesmos não poderá sofrer qualquer alteração, pelo menos no que tange a salários, visto que gastos de outras especificidades já ficam a critérios oportunistas. Então qual seria a solução para os antigos vereadores em relação aos novos? Diminuição do próprio salário para compensar os novos gastos?
Bem, o que se vê é uma confusão de necessidades. O aumento ou não do número de vereadores afetará ou não a sociedade? Digo, afetará a sociedade no bom sentido com leis de maior impacto e de qualidade que tragam melhorias à sociedade? Ou seria simplesmente um aumento nos gastos e uma momentânea felicidade em dizer que a cidade está crescendo, dando um certo status de metrópole à Londrina? Bem, quanto à resposta do status de metrópole, não tenho ainda plena certeza em dizer que Londrina mais diminuiria seu status e principalmente sua relevância com a intenção de querer mais vereadores apenas por esse motivo.
Assistindo dia desses ao programa Painel da Globo News, o apresentador Alexandre Garcia recebeu dois convidados para tratar da PEC, proposta de emenda à Constituição, que aumenta o número limite de vereadores por município, posteriormente sancionada como Emenda Constitucional n° 58. A propósito, a PEC não determina o aumento, ela apenas disponibiliza um número maior de vereadores pelo número de habitantes de um município, o que não diz necessariamente que o município deverá por regra aumentar seu número de vereadores se não tiver necessidade.
Algo muito estranho de se ouvir e até mesmo de se ler em alguns jornais de mídia e de papel, era de que já diziam que Londrina havia ganhado mais 6 novos vereadores, sendo que não havia ganhado nada, apenas que a quantidade de vereadores em Londrina poderia ter seu número aumentado mas que teria que ser condizente com a necessidade ou não de aumentar esse número.
Observa-se que o aumento de vagas deve obedecer a proporcionalidade da população e principalmente a necessidade do mesmo.
Entristece em âmbito nacional, de como o mínimo e o máximo são confundidos dependendo da classe que se estuda, como um exemplo, quando se diz que o salário de um deputado estadual ou distrital deve ser regulamentado em no máximo 90,25% do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, não significa que os mesmos deputados terão logo em seguida que aumentar seus salários em porcentagens incríveis apenas para alcançar esse limite. Vivemos muitas vezes com uma certa deturpação quanto aos limites apresentados.
Quanto a Londrina, um município que em sua maioria pede-se por melhores condições de saúde, melhores pavimentações, melhores condições de trânsito, fica muitas vezes tendo que suportar as argumentações de aumento de novas vagas para vereadores, que podem ser boas ou ruins, mas que nos exemplos mais que lidos e ouvidos pelas mídias atualmente tendem a ser uma necessidade não tão imediatista se não até menos importante para a melhoria do serviço público.
Bem, voltando ao programa, me lembro de um deputado estadual ao ser indagado em um trecho da discussão sobre quantos deputados hoje seriam necessários realmente para formar a Câmara, do qual a resposta que fora rápida e de uma sinceridade ao dizer, que com apenas cem já seria possível a casa andar.
Um lugar onde a representatividade não se limita a números, mas sim à qualidade, o que hoje em dia falta muito em relação a esses representantes, não em sua maioria, mas uma boa parcela do que se encontra no poder.
O mesmo problema se levanta agora no sentido dos vereadores, será que seriam mesmo necessários tantos vereadores em Londrina ou seria até necessário o corte de alguns vereadores para que se tenha uma maior responsabilidade dos que estão hoje na ativa?
Será que deveríamos pensar em aumento de salários para os vereadores ou aumento de qualidade nos serviços prestados por eles?
Será que as leis hoje que estão sendo discutidas e criadas estão de acordo com o clamor público ou são apenas uma necessidade de cunho político partidário com o único intuito de agradar a poucos?
Será que Londrina precisa de mais vereadores? Na minha opinião como cidadão acredito que não, acredito que precisa de mais qualidade em todas as áreas desde o Executivo ao Judiciário.
Como diria um amigo meu: “Quanto a salário e gastos de um político, o limite é o céu!”.
Você, o que acha? Será que Londrina precisa de mais vereadores?
André Martins 22.08.2011
Tuesday, July 19, 2011
Sunday, March 06, 2011
Hoje, um grande poeta, inovador da linguagem
da poesia e da literatura do século XX, Edward Estlin Cummings,
mais conhecido como e.e. cummings:
"nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto
teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
embora eu tenha me fechado como dedos, nalgum lugar
me abres sempre pétala por pétala como a Primavera abre
(tocando sutilmente, misteriosamente) a sua primeira rosa
ou se quiseres me ver fechado, eu e
minha vida nos fecharemos belamente, de repente,
assim como o coração desta flor imagina
a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;
nada que eu possa perceber neste universo iguala
o poder de tua imensa fragilidade: cuja textura
compele-me com a cor de seus continentes,
restituindo a morte e o sempre cada vez que respira
(não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre; só uma parte de mim compreende que a
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas!"
e. e. cummings
Carnaval, não é significado de uma ociosidade voltada unica e exclusivamente
ao não fazer, ao não viver, ao perder-se em festas e simplesmente se alienar
ao que se acontece no país em que se vive.
Ler, sentir, escrever, viver, amar e desfrutar de cada momento como se fossem únicos, sim, esses serão meus dias de carnaval.
AGMA 06 03 11