Fatos e ‘fatos’...

De sábado para domingo...assisti um programa e um filme...e pensei...em qual eu me encaixaria?

Claro que eu já me identifiquei com o filme, mas senti muita pena em relação ao conteúdo do programa. Vamos aos fatos.

Primeiro fato do ano novo.

Sábado à noite, sem paciência, sem vontade de sair, sem nenhuma intenção de ficar na NET, e muito menos escrever. Resolvi escutar música enquanto procurava algo de bom na televisão(como se fosse possível nos dias de hoje), então sem nenhuma opção, e ao mesmo tempo tentando ver se um certo canal melhorou sua programação coloquei no canal 44(para não divulgar o canal de músicas que é de ...tv).

E acabei encontrando o programa, um programa que colocavam a pessoa em si em um sofá e em volta dela várias pessoas da família ou não, amigos ou não, além de convidados para dar seus ‘palpites’ inteligentes.

O assunto desse programa estava relacionado ao gasto excessivo sem conseqüências por parte de uma jovem. Ela era bonita, inteligente mas ao mesmo tempo sem querer julgar e já pré-julgando(droga de nova regra gramatical, preciso comprar um dicionário novo), mostrou-se muito calma com a situação de estar com uma dívida grande em sua vida. O mais engraçado foram os palpites de todos sendo que, se você não tem o que gastar, não gaste, se não for caso de morte ou doença, algo que aprendi desde o berço.

Se ganhamos um pouco mais e extrapolamos, vamos acabar devendo até o resto de nossas vidas, mas a forma como foi conduzido esse programa me levou ao fato de que, hoje em dia as pessoas não dão tanto o valor ao que realmente ganham ou são, mas sim ao que os outros dão valor, se você sai e gasta mais de trezentos reais em uma só noite, ou compra todos os dias uma peça de roupa nova, onde tem isso de normal? Para a sociedade?

Esse primeiro programa de tão bom que era, me deixou atento por alguns minutos antes de eu desligar e apenas escutar música.

Quanto ao segundo fato...

(continua)

AGMA 04/01/2009