Noite de Blues & Cerveja

Essa noite, que noite...

Repentina noite que me tirou de casa, do meu sossego, das minhas ilusões, das minhas tristes e amargas lembranças de um dia que... prefiro não definir a princípio.

A melodia da guitarra aliada ao delicioso sabor da cerveja que matava minha sede, já que minhas ânsias e vontades somente poderiam ser suprimidas com o tempo, poderiam ao menos diminuí-las nesse momento?

Após perambular durante o dia sem a mínima percepção do que era certo ou errado, ou imaginando encontrar-me a esmo sem destino, com a mínima percepção de que poderia eu saber o significado da palavra paciência, resumo meu fim de noite em Blues & Cerveja.

Hoje não sei definir, que dia teria sido o pior dia para mim essa semana, mas, nessa madrugada que se inicia tenho a máxima certeza e convicção que os acordes incrivelmente melodiosos de Stevie Ray Vaughan, estão complementando minha ânsia por um fim de dia que literalmente me encontrei em mais males que bem, com o pedido de perdão pela falta do que dizer, na simples vontade de estar como estou agora, em uma mesa de bar, ouvindo essa melodia, escrevendo em um guardanapo de papel e imaginando... imaginando... e imaginando...

Tudo é perfeito!

Casado, no silêncio de uma alma, estava em óbito hoje, e assistir e escutar na tela fria e quase escura da parede de um bar o som de Stevie R.V. junto com Buddy Guy, com 3 garrafas vazias(a princípio) de cerveja, dizer que me detenho por agora para dar continuidade à minha necessidade de saciar minha vontade de estar sozinho nesse momento apenas com a melodia e a bebida e que finalizo essa minha noite repentina com um pensamento que para alguns seriam muito bem enquadrados no que venho vivendo, pensando, imaginando e buscando.

Um pensamento agora seria: “Só sei que nada sei.”.(Sócrates)

Uma noite de Blues & Cerveja.

By

André Poeta Martins.
15-05-09 Sem hora determinada... apenas na madrugada desse dia