Sunday, November 30, 2008

Novamente... aqui... sem desculpas apenas... aqui... meio que impaciente...

Após dias de escuridão, por motivos ‘banais’, que infelizmente acabei chegando à conclusão, volto aqui com um novo fôlego mas meio impaciente como poderão notar no post de hoje...



Impaciente...



Escutando a música Sabotage dos Beastie Boys, pode-se concluir que minha trilha sonora é praticamente hábil para meus momentos de impaciência.

Descobri hoje à tarde ao correr até um posto de gasolina em pleno domingo à tarde com o ímpeto de comprar um guaraná, sim um guaraná, para poder fazer um refresco delicioso para uma visita ilustre e por fim poder levar para uma reunião de despedida do fim de ano e de projetos do ano que vem.

Calmo como sempre, paciente para algumas coisas e super hiper master fóton próton impaciente para outras, encaminhei-me até o posto, com o horário apertado para que a qualquer hora a visita pudesse chegar, a qualquer hora eu não estaria em casa, a qualquer hora teria que correr de volta para preparar tudo, a qualquer hora deveria arrumar as coisas da reunião, a qualquer hora... qualquer hora.

Chegando ao posto, com toda a paciência do mundo, encontrei minha mais nova impaciência ao ter que esperar uma cliente se decidir quanto a um produto, o que levar, o que passar no cartão, o que decidir sobre a vida. Claro, isso não seria o fator decisivo de minha impaciência, mas digo que para mim foi uma certa surpresa, como posso ser duas pessoas dependendo do momento.

Por exemplo, ser tão paciente com uma pessoa que já me negligenciou no passado, que não fala mais comigo nem minha amizade quer, e ao mesmo tempo ser tão tempestuoso com uma pessoa que nem conheço direito? Por motivo tão fútil?

Cheguei à conclusão que estava sendo paciente pelas coisas fúteis e ‘banais’ e impaciente por coisas que remetem o valor de uma pessoa quando sai de sua casa em pleno domingo com o intuito de poder se satisfazer nos únicos momentos livres de sua vida, coisa que eu, também o estava fazendo.

Ao voltar para casa, conclui que às vezes damos valores diversos para diversas pessoas e situações, que muitas vezes não são os corretos no momento certo de se agir, onde cada um tem sua qualidade mas quando se é exposto seu defeito, torna-se tão inconscientemente frustrante como me senti hoje, sendo impaciente em um dia que apenas era para eu estar calmo, paciente e feliz com minha vida.

Às vezes é bom ser frustrado pelas pequenas coisas, o problema é quando nos frustramos por algo que colocamos tanto valor, tanta confiança e tanta impulsividade que acaba se tornando uma queda tão longa que talvez, nunca chegaremos a ver o fundo, porque simplesmente, no meio do caminho descobrimos que era simplesmente banal...

AGMA 30/11/2008


“Após terríveis momentos de solitária escuridão por motivos que me são incompreendidos, o derradeiro fim se aproximou e ceifou qualquer esperança de um dia eu poder cair sobre esse mesmo fardo novamente, me dando a vida e o destino a chance de poder levantar, abrir meus braços e deixar meu coração me guiar para uma nova experiência onde ninguém poderá me parar, apenas... o próprio destino e a vida... derradeiros algozes e amantes na batalha pela felicidade...” AGMA 30/11/2008

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