Nuvens da Vida: Ser Humano: Real ou Irreal?

Ao ver novamente aquele céu em sua totalidade, a escuridão que pronunciava o fim de mais uma contenda devastadora de acontecimentos, surgia mais um personagem Divino diante de meus olhos.

Na singularidade de minha percepção pude compreender que não estou sozinho, pelo menos eu pude me conformar de que não morrerei sozinho na vasta imensidão de minha alma.

As ilusões do que seria real ou irreal na minha consciência traziam conflitantes discursos que diminuíam o animo de viver em um outro espaço de tempo ocasionando a diferença em algo que poderia ser de grande valia para mim como meu coração.

Limitei-me a apreciar novamente as formas com que as nuvens traziam a presença de novos personagens, novas figuras, novas situações, novos pensamentos....

As limitações impostas por mim mesmo à minha imaginação levavam-me em um mundo utópico, onde a escuridão em sua plenitude passou a ser meu chão; as estrelas meus irmãos e as nuvens minha companhia.

Na tristeza dessa constatação revelei-me Sozinho em mais uma noite de sonhos e sentimentos, mas principalmente porque ao acordar voltaria a ter minha alma solitária, apenas com a junção de um corpo sozinho cheio de ilusões.

AGMA 27/03/08