Sunday, March 23, 2008


“Voltar”

Voltar ao princípio de uma vida que se foi, adquirindo novos conhecimentos, adquirindo um novo pensar. Imaginando que penso em algo que possa me trazer uma nova razão para a vida que está se fundamentando em novos conceitos.

Destituir um passado que acabou trazendo trevas em minha consciência, negligenciando os outros, sendo uma decisão única, com o interesse egoísta de expor uma ideologia de vida alicerçada em costumes pagãos.

A distância de tais atos trouxe conseqüências capazes de tornar o belo em ridículo, capazes de trazer a infelicidade mútua, capazes de entristecer a alma mais bela do mundo, trazendo o monstro que cada ser humano coloca à frente em uma máscara de vergonha onde esconde o verdadeiro eu.

O egoísmo que aos poucos inferia a total inexistência de um senso comum; a prepotência das idéias e conceitos; o descuido com o ‘bem’ familiar; a instabilidade emocional; a cegueira espiritual. Uma seqüência de erros capazes de assassinar uma pessoa não fisicamente mas psicologicamente, rasgando toda a vestimenta da glória, toda a alegria, toda a disforme ocasional idade de um crime humano a uma vida humana que humanamente se acha um deus.

Por fim ‘voltar’ traz novas perspectivas de um novo saber, um novo começo, uma nova decisão que trará a todos a felicidade há tanto tempo perdida, há tanto tempo negligenciada e assim há anos esquecida. Esquecida pelo passado que acabou sendo uma ferida em meu presente, que a todo o momento sangrava e doía, nunca cicatrizava e cada vez mais me matava.

AGMA 19/03/08

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