Monday, October 20, 2008



Viver, muitas vezes...


ao retornar com o coração triste esperando para ser novamente ocupado.

Por quem? Quando? De que maneira? Com que intensidade?

Nem eu e nem ele sabe.

Apenas sei que por agora, estou aberto a razões de poder acreditar que o que se passou está sendo apenas uma fase onde em breve possa retornar ao que era antes. Sentir uma amizade sem me preocupar com as complicações do ser humano.


Viver, muitas vezes nos deixa tristes porque não sabemos que rumo tomar em nossa vida, e ao mesmo tempo quando desejamos seguir nossos instintos, acontece de não conseguirmos distinguir o certo do errado. Não conseguimos discernir se o que estamos fazendo realmente será benéfico para a outra pessoa ou se irá prejudicá-la.

Viver, muitas vezes nos obriga a desistir de alguns sonhos que nunca serão realizados, de momentos que nunca serão alegres, de alegrias que nunca serão plenas em relação às tristezas que surgirão com o decorrer dos dias, meses e anos.

Viver, muitas vezes nos dispõe ao ridículo, ao incrédulo e ao cético. Encaminha-nos para a petrificação exacerbada do coração deixando de lado cada sentimento que um dia fora o essencial para se garantir a realidade de um casal, de uma paixão, de um amor...

Viver, muitas vezes é simplesmente... viver.

AGMA 20/10/08


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