Wednesday, August 15, 2007


Novo Trajeto Para Casa

"Sentado em um banco exortando meus demônios. Descobri que conforme o tempo passava minha vida se extinguia... Sentado em um banco embriaguei-me do tempo que não deixava minhas feridas cicatrizar ocultando assim minha felicidade aparente, minha tristeza eloqüente e minha dor apaixonada..."

"Sentado em um banco apreciei a alegria das pessoas desejando que fossem para longe de mim, para não contraírem a doença da falta de paixão pela dor do amor que passa com o tempo e não me deixa uma fagulha de emoção..."

"Sentado em um banco decidi mudar a perspectiva de minha vida, vasculhando minhas memórias, desfrutando de minhas derrotas, não me cansando de minhas quedas e tornando mais um em um banco... Sentado em um banco não acreditava na realidade em que vivia... pois para mim ela era uma fantasia de um pesadelo que não acabava a cada momento em que sóbrio em minhas convicções o mal tentava reinar... Sentado em um banco me orientava com a descrença de outras pessoas mas novamente as afastava para não sentirem os mesmos calafrios que eu sentia ao me imaginar novamente em um pesadelo de uma vida sem intenção, sem paixão, sem sentido onde apenas o respirar poderia se tornar o último suspiro antes de morrer... Sentado em um banco percebi que o que se passou pela minha vida não era de interesse apenas meu mas de uma morbidade enorme em comparação..."

(Continua)

AGMA (Someday)
"O último suspiro que meu coração deu foi quando consegui terminar de assinar os papéis de minha separação e assim poder desfrutar de minha vida sem ter que me apegar a mais ninguém... O último suspiro de satisfação de meu coração... agora não suspiro, respiro para poder beber o máximo que puder para esquecer desse tempo... triste tempo... tristes lembranças..." A.C.Guzzymann
"Nesse novo trajeto, descubro muitas emoções, muitas alegrias, e tento não ficar preso nas observações das tristezas. Mas é impossível não fixar-se nelas... é impossível e difícil não ter lembranças más... assim como o suspiro que pode se tornar a última respiração de minha vida... que já sem ar está..." AGMA

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