Monday, July 16, 2007

Hoje por motivos de força maior farei uma postagem em duas... Dois sentimentos diferentes por situações diferentes que sofri nesse dia... Desde a manhã desse dia até a noite, e provavelmente ainda passarei antes de me retirar... Situações diferentes, sentimentos diferentes, mas com uma única vertente que seria REALIZAÇÃO... bifurcando-se entre AMOROSA e PROFISSIONAL!!!

Primeiro: Realização Amorosa

Silêncio

Silêncio de onde não se existe uma única consoante, uma única vogal. Onde não existe nenhum sibilo, nenhum resmungo, nenhum avanço das cordas vocais ou qualquer som. Como se estivesse em um vácuo... esperando à toa por um som que nunca se propagará.

Silêncio que se extende até meu coração que sofre com a ausência das palavras, ausência de comunicação, ausência de respostas... Para todas as perguntas que não cessam de surgir a cada segundo que esse pobre coração pensa nela.

Silêncio que pode ser o prenúncio dos piores momentos em que um pobre homem pode passar, prevendo assim a tristeza, prevendo assim a rejeição, prevendo assim a solidão.

Silêncio que perpetua por entre quatro paredes, por entre o mundo, oceano, desertos, céus, infinito...

Silêncio que destrói cada sentimento verdadeiro e vivo que em meu coração persiste em querer uma resposta, insiste em querer saber por que a verdade não pode ser diferente? Além de um simples silêncio da amada???

Silêncio... silêncio... silêncio... Coração... fique em silêncio para que não possa mais sofrer.
Silêncio... silêncio... silêncio... Coração... fique em silêncio para que não possa mais amar.
Silêncio... silêncio... silêncio... Coração... fique em silêncio para que não possa mais chorar.

“A única hora que acredito que eu me silencie é no momento que estou desfrutando de uma boa bebida, um bom blues e uma boa solidão!” A.C.Guzzymann

“Silencio meu coração até o momento de seu coração minha amada, se tornar vivo e dizer palavras capazes de fazer meu coração despertar novamente para seu amor!” AGMA
Segundo: Realização Profissional
Vida

Qual vida existe sem um desejo profundo de se realizar profissionalmente? Sem se preocupar com acontecimentos, divergências de opinião, sem se preocupar com discussões que se tornam frias as almas e corações de quem participa?
Qual vida não se dispõe a tentar o possível e inimaginável para poder chegar ao limite da exaustão a ponto de se conquistar honra no que se faz? Conquistar espaço, abrir caminhos e poder dizer que está feliz com sua própria vida miserável até algum tempo atrás.
Qual vida não sucumbe a conselhos de outros que desejam o bem mas não permitem o desafio e limitam sua capacidade de ser feliz, limitam sua capacidade de entender coisas novas? Limitam sua capacidade de expressão da vida, expressão do que se passa em seu coração, do que se passa com sua inteligência testada a cada nova experiência que é deixada de lado... por temor... por desentendimentos... por falta de saber.
Qual vida cessa sem ao menos ter tentado viver o que desejava, o que tinha vontade e almejava alcançar por simples e puro preconceito? Por simples e pura coação? Por pura ignorância?
Vida que cessa ao acordar... sem ao menos tentar...
Vida que cessa ao acordar... sem ao menos desejar...
Vida que cessa ao acordar... sem ao menos viver...
Vida que definha com o tempo... desejando não ser...
Vida que definha com o tempo... desejando não saber...
Vida que definha com o tempo... desejando não viver...
Vida que definha com o tempo ao acordar por nunca ter vivido a ponto de desejar, tentar viver.
“Vida nada mais é... Acordo... bebo mais uma... Vou bebo outra... e continuo bebendo... Porque viver nada mais é beber para mostrar que essa merda de mundo não presta e que só bebendo eu posso continuar vivendo essa bosta de vida aguentando ver, ouvir, merda de merdas que se tranformam em uma merda tão merdística que me dá vontade de beber merda de tanta merda que cheira mal pra Caramerda!!!” A.C.Guzzymann
“Vida sincera em um momento que precisa alcançar seu objetivo... Profissionalmente falando se a sua vida não se identifica com seu grau de prazer, pois seu trabalho não traz a felicidade de coração... Mude... Tente... Seja apenas Você em Sua Vida!!!” AGMA

3 comments:

Anonymous said...

Primeiro: Realização Amorosa:

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Oscar Wilde diz que "neste mundo só há duas tragédias - uma é não se conseguir o que se quer, a outra é conseguir". Shopenhauer disse a mesma coisa de outra maneira: "A vida oscila como um pêndulo, da direita para a esquerda, do sofrimento ao tédio". André Conte-Sponville esclarece: "sofrimento porque desejo o que não tenho e sofro esta falta; tédio porque tenho o que, por conseguinte, já não desejo". Viver para satisfazer desejos é uma tolice tão grande quanto enxugar gelo.

Anonymous said...

Segundo: Realização Profissional

Você tem que quebrar o preconceito da realização pessoal pois temos a necessidade de aprender a conviver com a incompletude e imperfeições inescapáveis à condição humana. Há quem diga que o ser humano é infeliz na medida que não realiza seus desejos. Mas a verdade é que quando seus desejos se realizam ele se torna infeliz de novo. Primeiro, porque percebe que ainda não está satisfeito. Depois porque tem medo de perder o objeto adquirido. E à proporção que novos desejos surgem, prossegue sua infelicidade.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, mas tem que ter o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. Não está satisfeito com as regras DEMITA-SE... E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Anonymous said...

CONCLUSÃO:

Já dizia Mário Quintana: A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Está aí, eu disse que ia te dar Porrada! Agora segura a onda Fi!