Thursday, July 19, 2007

Palavras

Não sou muito bom com palavras. Sempre quando imagino qual palavra para ser falada no momento certo, me engasgo, fico com vergonha e muitas vezes me prejudico falando coisas incompreensíveis e que nunca seriam ditas em um momento calmo.

Não sei se já chegou a acontecer com vocês, mas nos momentos de maior nervosismo ou pressão são as horas que nós mais teríamos que nos preocupar com as palavras e é o momento que menos damos atenção a elas.

Pois nesses momentos são os momentos que deixamos nossos impulsos tomarem conta de nosso cérebro, a endorfina que sobe até o máximo grau nos deixa anestesiados e é como se tivéssemos tomado várias bebidas porque não raciocinamos direito.

Um homem quando está apaixonado é muito difícil conseguir medir suas palavras, no meu caso, eu garanto. Quando se é romântico, pior ainda. Você tem medo de meter os pés pelas mãos. Tem medo de que se cada palavra vai afastar a mulher por quem se interessa. Ou se cada palavra que você diga seja levada sem consideração, ignorado.

Eu passo por vários momentos assim. Quando estou gostando de alguém, me torno um tolo, que tenta medir as palavras. Chegam a me imaginar um exagerado por colocar termos como: “Meu coração de nada vale sem que eu tenha meu coração ao lado do seu” ou outras quando se tenta conquistar a mulher perfeita: “Se minhas rosas são capazes de te trazer a felicidade, um infinito de rosas te mandarei cada dia de minha vida!”.

Sei... pode até ser um pouco exagerado. Mas esse exagero é o que se falta nesse mundo atordoado por falsos preceitos. Nesses momentos me sinto feliz por não medir as palavras. Por saber dizer o que sinto e não deixar meu cérebro raciocinar completamente. Deixo meu coração falar em conjunto com o cérebro.

Mas por que as palavras as vezes não saem? O que acontece? As vezes que precisam ser ditas, escritas elas simplesmente se silenciam?

Quando mais você às vezes precisa de um retorno de palavras importantes escritas ou faladas, e apenas encontra o silencio?


Palavras... muito difícil de defini-las. Principalmente quando se está gostando de alguém, e esse alguém silencia... palavras que as vezes machucam... mas que aguardam respostas. Para mais uma vez essas palavras se transformarem em doces palavras ditas pelo coração e não a razão. Sem ter medo de se arriscar e sair do COTIDIANO.

AGMA 19/08/2007

“Uso as palavras em momentos específicos: ‘Merda! Acabou a bebida!’ ou ‘Porra! Cadê a merda da cerveja?’ ou ainda ‘Desgraçado! Filou meu cigarro, minha birita e ainda não pagou! Seu merda!!!’" A.C.Guzzymann

“Minhas palavras muitas vezes são guiadas por meu coração. Evito sempre de usá-las para não me expor. Mas quando me exponho é porque realmente o que sinto é valido para a pessoa que sinto e para mim. Tornando as palavras um elo de carinho, compreensão e amor!” AGMA

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